segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Você digita mais rápido que eu?

Estive um tempo fora construindo a Yamachine de verdade.
Enquanto isso fiz um teste de digitção.
(Como ningúem lê isso mesmo!)
Você digita mais rápido que eu?

56 palavras
Speedtest

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A volta do vinil: meia enganação!

Esta se falando ai sobre a volta do vinil. De fato várias bandas inclusive brasileiras estão gravando nesse tipo de mídia hoje em dia.
Ontem no MTV Debate, mediado pelo grande amigo e filósofo Lobão, houve o debate com o tema: porque o vinil voltou a moda?
O debate logicamente não chegou a consenso nenhum como é de costume mas entreteu e informou um pouco. Além do mais nesse tipo de coisa (que já não assim tão lógica) é meio difícil chegar em senso comum.
Muitos dos grandes entusiastas dessa volta fenixica (eu inventando palavras denovo) são audiófilos, esses caras tarados por som que normalmente são também nostálgicos e saudosos. Outros são os produtores e gravadores e artistas que vem nisso uma forma de aumentar suas rendas já que os vinis agora são escassos e por isso são caros, e o melhor (para eles), não são copiados com a facilidade das mídias digitais.
A discussão é grande pois envolve muitos detalhes mas eu gostaria de enfocar alguns pequenos.
Os audiófilos estão muito certos no argumento da qualidade, isso é indiscutível. Nos últimos anos tem-se feito propagando de que tudo que e digital é melhor. Isso é errado.
O digital pode ser, quase sempre, mais prático! Mas não melhor!
Explicando jecamente: analógico = mundo real enquanto digital = mundo fatiado em amostras.
Explicando tecnicamente: analógico = contínuo ou discreto enquanto digital = descontinuo ou indiscreto.
É simples: máquinas digitais como computadores, relogios, celulares, etc, tem memória mas essa memória é finita e dividida em pequeníssimas partes, pequeníssimas mas divididas. Ao contrário, o mundo físico parece ter limites que tendem ao infinito.
No caso do som, quando é digitalizado ele precisa ser fatiado por unidades de tempo e por mais que se fatie é impossível pegar tudo, mas só se pegam algumas fatias. Por isso o que se tem no final é um modelo matemático simplificado que não é igual ao real mas sim parecido. Isso sem levar em consideração formatos compactados como o mp3 e outros que simplificam ainda mais e consequentemente se afastam mais do real.
Os aparelhos que reproduzem sons a partir de mídias digitais como CD ou mp3 possuem circuitos que desconvertem dos dados digitais (as fatias numéricas) para valores físicos, voltagens que podem ser amplificadas e levadas para os falantes porém esse sinal resultante não é (apesar de na teoria ser possível) igual ao original)
Aí pode-se pensar, então vinil é a melhor escolha pela qualidade!
E é aí que eu digo que vem a meia enganação! Pois isso só seria verdade se voltassemos mais no tempo e além de gravar novamente em vinil jogássemos fora os computadores - calma - só os do estúdio. 
Eis o raciocínio um som convertido para formato digital numca mais será produzido exatamente igual ao original. Nos estúdios atuais se usa computadores para criação, edição, masterização, e outras coisas, tudo obviamente digital. Portanto quando essas músicas editais em computadores digitas forem gravadas em mídias analógias a qualidade será praticamente a mesma do CD já que o sinal não é igual ao original.
Eu digo meia enganação porque ainda assim, existem algumas vantagens, mesmo se utilizando computadores para edição e tudo mais. É que na reprodução do vinil é tudo analógico, digo, a amplificação do som e isso ainda tem várias vantagens técnicas em relação a volume principalmente.
O perfeito é se não se utilizasse computadores nas música que fossem ser gravadas em vinil ou pelos não computadores digitais. Sim existem computadores analógicos mas são muito diferentes do  que estamos acostumados hoje e praticamente não existem mais. Quem sabe surjam novas indústrias que produzam computadores analógicos capazes de editar música.
Ou talvez os profissionais simplesmente abandonem seus Pro-Tools e Fruitloops, tal tal tal, e voltem aos velhos tempos?
É ruim heim!?

terça-feira, 12 de maio de 2009

Censura do Camiseteria (não é tão negativo quanto parece)

Tentei pela segunda vez participar de um concurso no Camiseteria, aquele site social de criação de camisetas. Agora mais empolgado porque comprei um tablet e poderia melhorar um pouco a qualidade dos trabalhos. O primeiro não ficou muito bom pela técnica, mas tinha uma idéia até boa.
Claro que não foi suficientemente boa, até porque concorro com profissionais e era um concurso especial.
Dessa segunda vez tive uma idéia um pouco mais interessante para o concurso do Camiseteria com a Converse e Vice.
Mas pra minha surpresa desta vez minha estampa foi reprovada. Duas vezes. Da primeira vez esperei um dia e eles reprovaram dizendo, provavelmente com uma mensagem automática que deveria melhorar a qualidade da estampa. Tudo bem!
Dei um trato no traço para parecer mais vetorial (achei que era esse o problema)!
Mas mesmo assim a estampa foi recusada e eu recebi a mesma mensagem. Agora me ocorreu que pode ser por causa do título: Nu pulando escada! Alguma cláusula do Acordo que eu li superficialmente há bastante tempo deve regrar isso.
A inspiração além de temas do briefing foi da pintura futurista do Marcel Ducahmp, o Nu descendo escadas. Nessa época alguns artista gostavam de representar o movimento, influenciados pelas primeiras experiências do cinema.

Sem problema! Vou seguir o conselho da mensagem automática e não vou desanimar, porém não vou mudar a minha idéia, simplesmente não dá.
A minha intensão é participar para aprender e crescer, ter experiências. Receber comentários com críticas.
Como isso não vai ser possível lá no Camiseteria para essa estampa, deixo aqui para quem quiser e puder comentar e talvez até usar de alguma forma.
Primeira versão com traços mais livres, mais estilo rua e old school
Segunda versão com traços mais "vetoriais", cores e padrões mais da "moda"

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Tio Sam - Puxa meu dedo!

Hey você, puxa meu dedo!
Confesso que essa eu plagiei fiz a gentilez de traduzir. Infelizmente já faz muito tempo que eu vi original e já não sei mais onde vi.
E olhando o poster original estive pensando sobre a sigla U. S. (Estados Unidos), será que eles (grande parte deles mas não todos) são tão arrogantes porque utilizam uma sigla para designar o próprio país que também pode significar NÓS?
Será que o fato de a palavra Eu em inglês ser escrita sempre em maiúscula também influencia nisso?
Se isso for verdade, então nós tendemos a ser mais igualitários ou até ter complexo de inferioridade.
E os alemães talvez seriam os mais autruistas pois a palavra eu em alemão não é escrita em maiúscula mas sim a segunda pessoa no modo formal: Sie.
Abrobrinhas a parte, essa versão do poster foi feita com ajuda do GIMP para remover dos dizeres originais, e do Inkscape para colocar os dizeres mais pacíficos e bem humorados.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Mockup no Inkscape

Mockup pode ser entendido como um rascunho, ou um projeto de uma página de um site.
É realmente muito mais prático, como em quase tudo, fazer um projeto antes de por a mão na massa. Com uma ferramenta gráfica como Inkscape pode-se avaliar o design de uma página antes de começar o trabalho de codificação. Quando se vai então para o trabalho de execução já se tem um design aprovado, o que nos faz ganhar tempo ao reduzir muitas vezes a ZERO a quantidade de modificações do no design durante a produção de código (HTML, CSS, javascript, etc.).
Photoshop, Corel Draw, Fireworks são algumas ferramentas gráficas que pode se utilizar para fazer mockups e tem funcionalidades voltadas para isso.
No meu caso, devido a sérias restrições orçamentárias, procuro usar ferramentas que sejam gratuitas (não gasto dinheiro), e de preferência que sejam livres (ferramentas livres sempre tem uma comunidade de desenvolvedores e usuários que podem te ajudar).
Já há algum tempo que eu tenho usado o Inkscape como principal ferramenta gráfica e até utilizei quando era professor de computação gráfica no CEFET. Gosto de criar com vetores principalmente quando o assunto é WEB.
A idéia do mockup não é só uma prototipação do design da página mas também é aproveitar o produto dessa etapa para ser utilizado na etapa seguinte que é transformar isso em HTML, CSS, etc.
Muitas ferramentas tem funcionalidades para fatiar as imagens e salva-las em arquivos separados (as citadas acima e eu incluo o GIMP também).
No Inkscape podemos fazer isso tranquilamente e de várias formas, o problema nele é que essa funcionalidade não fica tão explícita.
Primeiro obviamente você precisa de um design PRONTO, aprovado. Você pode inclusive fazer todas as páginas do site dessa forma.
Aqui, como exemplo, estou usando design simplório didático, um fan-site do Buckethead (psico-prog guitar!)
Apesar de não ser tão explicito, o processo é simples.
Vá no menu Camadas/Camadas para exibir a janela de camadas.
Se você tem mais de uma camada, ótimo, é recomendável para facilitar o processo de design que cada tipo de elemento fique em uma camada, mas para o fim de fatiação de mockup isso não faz diferença.
Adicione uma camada clicando no botão + na janela de camadas. Ele vai te pedir um nome, coloque um nome sujestivo como Fatias.


Com a camada Fatias ativa, o próximo passo é desenhar retângulos sobre as áreas que se quer fatiar. Um boa dica (fica parecido com o Fireworks) é colorir uma fatia de cada cor e colocar a opacidade em 50%. Ficando mais ou menos assim:

O próximo passo é exportar fatia por fatia. Para cada fatia, faça o seguinte: selecione a fatia, vá na janela de camadas e oculte a camada Fatias clicando no ícone Olho (para não exportar o retangulo colorido, ele só server para delimitar a área) e depois vá no menu Arquivo/Exportar Bitmap. Defina o nome do arquivo a janela que aparecerá, o resto dessa janela é configurado automaticamente de forma correta para a maioria das ocasiões.
Pronto!
O mesmo processo também pode ser feito em a camada Fatias, utilizando os próprios elementos vetoriais mas o processo com a camada de fátias resolve uma gama maior de casos.

Comente e se você conhece um jeito melhor de fazer as fatias no Inkscape, não deixe de comentar também!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Apostilas de Inkscape

Para dar uma força, uma versão imprimível de alguns tutoriais oficiais do Inkscape.